A nomenclatura de startups segue uma fórmula que indica o setor onde buscam atuar/inovar + o sufixo tech. Por exemplo, healhtech (startup da saúde), edtech (educação), agrotech (agricultura), fintech (finanças) e por aí vai: nanotech, retailtech, biotech, govtech, insurtech, HRTech etc.
#Socialtechs são startups que unem os princípios dos negócios de impacto social (intencionalidade para enfrentar um problema socioambiental; centralidade do impacto nas operações; busca de retorno financeiro; mensuração do impacto) com os princípios das startups (operam em base tecnológica; propõem algo inovador; buscam repetibilidade e escalabilidade).
O fortalecimento do ecossistema de impacto brasileiro é mais uma vez ancorado em evidências, desta vez pelo inédito estudo feito pelo SEBRAE para mapear #socialtechs, ou startups e negócios inovadores de impacto socioambiental.
Vale mencionar alguns destaques:
🗺️ 36% delas estão no Norte e Nordeste;
💼 B2B é o modelo mais utilizado (42,8%);
👩💼 41% possuem mulheres entre fundadoras;
🌍 foco predominante em problemas ambientais (79%);
📊 65% possuem processos claros de avaliação de impacto;
🚀 quase metade está em processo de incubação/aceleração (46,74%);
🎯 os ODS mais presentes são o 12, 11, 10, 8, 9 e 13.
O estudo também discute aspectos financeiros (faturamento e investimento); como #socialtechs incorporam aspectos ESG nas próprias operações; além dos principais desafios de estruturação, modelagem de negócio, produto, acesso a mercado, acesso a capital e gestão financeira.
Uma crítica ao relatório é que ele não traz informações/referências sobre papel que o capital filantrópico, via institutos e fundações, principalmente, vem cumprindo no financiamento, fortalecimento e consolidação do universo das pesquisas.
De todo modo, é um excelente material de referência e que merece ser lido para quem tem interesse no universo de #Impacto Socioambiental.
Compartilho o link do estudo aqui: https://digital.sebraestartups.com.br/mapeamento-das-startups-de-impacto
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