Chamou-me a atenção o artigo da Stanford Social Innovation Review Brasil 'Compra e venda de impacto social', que traz um exemplo de #InovaçãoSocial promissor: um novo modelo para financiamento de organizações e iniciativas de impacto socioambiental, via marketplace (OutcomesX).
Enquanto nos métodos tradicionais que conhecemos, os financiadores apoiam projetos sociais com resultados futuros ainda não comprovados, o OutcomesX permite, em tese, a compra de "unidades de impacto verificadas" (VIUs) -- resultados já alcançados e validados por evidências.
O artigo cita o uso dele pela UBS Optimus Foundation, que, logo após a invasão da Ucrânia pela Rússia, o utilizou para direcionar doações de forma eficaz a organizações locais, comprando VIUs, relacionados a serviços de educação e saúde mental para crianças.
Se validado e escalado para outros contextos, o modelo pode contribuir para uma dor muito comum não só para ONGs, mas também para negócios de impacto, fundações, política púbicas e corporações: mensurar, comparar e comunicar o seu #impacto (e, consequentemente, financiá-lo). A plataforma não apenas reduz o risco para os financiadores e o custo de captação, como também pode vir a ajudar ONGs menores, mas com eficácia comprovada a receberem mais atenção e financiamento.
As perguntas que ficam ao final da leitura são:
- Como garantir que a compra de VIUs não cause desengajamento de doadores em relação a causas?
- Como as ONGs podem adaptar suas operações para se alinhar a esse modelo de financiamento, baseado em resultados?
E você, que oportunidades e desafios vislumbra no OutcomesX?
コメント