É um alerta, mas também uma oportunidade, que as regiões com os piores índices sociais — Norte, Nordeste e o nosso Centro-Oeste — estão com o ecossistema de impacto menos aquecido.
No último Mapa de Negócios de Impacto do Brasil, nós tivemos a triste notícia de que o Centro-Oeste é a região que está em último lugar, com o menor número de organizações: são apenas 5% das iniciativas, ficando atrás da Norte (7%), Nordeste (11%), Sul (14%) e Sudeste (62%).
O cenário não é diferente no Programa Academia ICE que busca engajar professores e fortalecer a atuação das instituições de ensino superior (IES) brasileiras nas temáticas de Finanças Sociais e Negócios de Impacto. Dos mais de 100 membros da Rede, apenas 5% são professores do Centro-Oeste, seguidos pelo Norte e Nordeste (12% cada), Sul (16%) e Sudeste (42%).
As duas pesquisas são feitas por organizações do Sudeste (Pipe.Social e ICE, respectivamente), o que pode contribuir para um pequeno viés no resultado , mas não o invalida, em minha opinião.
É um alerta, mas também uma oportunidade, que as regiões com os piores índices sociais — Norte, Nordeste e o nosso Centro-Oeste — estão com o ecossistema de impacto menos aquecido.
Aqui em Brasília temos feito um trabalho horizontal e articulado para organizar o ecossistema de impacto do Distrito Federal e região de entorno, contemplando todos os atores mapeados e voluntários na co-criação. Mas precisamos de mais!
Pensando no Centro-Oeste, pergunto: quais são as causas desse cenário? Como podemos avançar? Como podemos superar os desafios?
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Texto publicado originalmente em 15/11/2019 no Impact Hub App, plataforma global acessada por membros e parceiros. Benefício exclusivo dos assinantes do Elo de Impacto (Impact Hub Brasília).
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