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Foto do escritorGabriel Cardoso

O intraempreendedorismo social é possível?


Intraempreendedor social


O senso comum restringe o empreendedorismo apenas à atividade de criação de negócios. Essa é uma verdade, mas parcial. Empreender vai além disso.

Entendo o empreendedorismo como a prática e o estudo do  ato de empreender.  E empreender é a consequência de uma forma de observar o mundo ao nosso redor, compreendo-se como um agente de mudança. Assim, a criação de negócios é um meio, e não um fim.

Em outras palavras, empreendedores são pessoas que agem, mobilizando recursos, para criar valor a outras pessoas. O valor criado tem a ver com o atendimento de  necessidades e desejos e/ou a solução de problemas e desafios de indivíduos.

Nesse universo, existem os empreendedores sociais (que criam valor social), os empreendedores por necessidade (que criam valor por meio de comércio e prestação de serviços simples), o empreendedor digital (que cria valor por meio da tecnologia) e, dentre outros, o intraempreendedor (que criar valor para a organização que trabalha, seja pública ou privada).

Daí surge uma pergunta que ouvi outro dia: Gabriel, existe o intraempreendedor social? A resposta, vocês já sabem: sim!

O intraempreendedor social é aquele colaborador que dentro de organizações de todos os portes e tipos age para criar, estimular e desenvolver processos, modelos, setores e projetos que gerem impacto social positivo. Por exemplo, pode ser uma ação de responsabilidade social corporativa ou talvez um programa interno de voluntariado. As possibilidades de criação de impacto social irão variar, claro, de acordo com a estrutura organizacional, o ramo de atuação da organização, o perfil do empreendedor e outros fatores.

O empreendedor social tem muita liberdade para definir as suas ações de impacto, mas corre mais riscos, pois atua em uma situação de ampla incerteza frente ao seu negócio de impacto ou organização da sociedade civil. Já o intraempreendedor social, possui o suporte financeiro e estrutural da organização que trabalha, correndo menos riscos, mas também possui menos liberdade de ação.

O senso comum, mais uma vez, tem clamado pela existência de empreendedores sociais no sentido amplo: aqueles que criam organizações de impacto social positivo. Assim como eles, precisamos também de mais intraempreendedores sociais para que gerem iniciativas de impacto dentro de organizações já estabelecidas. 

E você, como se sente: empreendedor social, intraempreendedor social ou nenhum dos dois?

 

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